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A Teoria do Estado Integral, criada por Plínio Salgado, baseia-se na Concepção Integral do Homem, componente da sociedade.
Segundo Plínio Salgado, algumas teorias consideram o Homem apenas no seu caráter cívico, ou seja, um indivíduo com direitos e deveres segundo uma organização jurídica (Homem-Político) e outras consideram o Homem apenas no seu caráter econômico ou material, ou seja, um indivíduo que se veste, se alimenta e se reproduz (Homem-Econômico). Com o Integralismo ele propõe considerar o Homem em um tríplice aspecto, segundo suas aspirações espirituais (Homem-Espiritual), das suas necessidades materiais (Homem-Econômico) e de suas condições temporais de cultura e relações sociais (Homem-Político).
O Papa Pio XII, que, ainda como Cardeal Secretário de Estado Eugenio Pacelli, havia feito grandes elogios ao Integralismo e ao Estado Integral em 1938,[1] defendeu, em 1942, a concepção do Homem Integral[2] posteriormente defendida também pelos papas Paulo VI[3] e João Paulo II.[4]
Desta forma, a teoria propõe equilibrar as diferenças entre o indivíduo e a sociedade da qual ele é parte. Um exemplo que pode ser utilizado para caracterizar esse equilíbrio é o fato de que, numa sociedade, no aspecto político, um indivíduo com altos cargos de autoridade na estrutura do Estado pode ser considerado "superior" a um cidadão comum. No aspecto econômico ambos tem necessidades semelhantes no que diz respeito a sua sobrevivência. No aspecto espiritual existe a possibilidade de que o cidadão possa ser considerado "superior" ao indivíduo que ocupa altos cargos de autoridade, analisando-se nesse caso, as atitudes morais dos envolvidos na análise.
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